Os pesquisadores pediram que 12 estudantes universitários, todos jovens saudáveis do sexo masculino, se exercitassem na bicicleta ergométrica enquanto escutavam músicas em voga entre a juventude. Ao todo, seis músicas foram escolhidas, em seis ritmos de intensidade diferentes. Os voluntários deveriam pedalar em um ritmo que pudessem manter facilmente por 30 minutos. Cada participante poderia escolher sua “playlist”, com as seis músicas, na ordem que quisessem.
O tempo todo, eles eram medidos em freqüência cardíaca, ritmo de respiração e a cadenciadas pedaladas, relacionadas com a música que ouviam a cada momento. Resultado: seus ritmos de pedalar mudavam significativamente conforme a música. Quando o ritmo abrandava, sua frequência cardíaca e respiração cardíaca caíam. Quando a música acelerava, eles aceleravam junto. Além disso, eles relataram se sentir menos confortáveis durante a música lenta, o que sugere que o corpo humano prefere se exercitar em ritmo mais intenso. Mesmo que houvesse maior cansaço, a música os estimulava a manter a cadência.
Os cientistas já suspeitavam da interação entre música e exercício mesmo antes de uma pesquisa aprofundada. Em 2007, a associação de atletismo dos EUA proibiu fones de ouvido em maratonas e outras corridas de rua oficiais. Devido ao enorme número de reclamações, a medida foi revogada esse ano, e os corredores americanos podem novamente correr com seus maiores sucessos tocando no ouvindo.
É claro que não adianta exagerar. Se a música tiver um ritmo exageradamente intenso, o coração e a respiração não poderão acompanhá-la, e nem devem – subtraia sua idade de 220. O resultado é o número máximo de batimentos por minuto “saudáveis” para você. Passou disso, é melhor não abusar.
Fonte:The New York Times